EM PA, PRESIDENTE DA CÂMARA DISPARA: O GOVERNO DE MARINA SERVE AOS RICOS E ABANDONA OS POBRES

Na sessão desta sexta-feira (22), o presidente da câmara de Pedro Avelino, Jussier Carlos, usou de seu tempo regimental, e vez várias cobranças em tom de denúncias contra a prefeita da cidade Marina Teodoro. Ele disse que o governo da prefeita era pra rico, e que a gestora tinha esquecido literalmente os pobres.

Marina ganhou as eleições com a maioria de vereadores na câmara, dos 9 eleitos, 8 davam sustentação a sua gestão, e logo no primeiro mês, conseguiu numa articulação trazer o único opositor, ficando com unanimidade no parlamento.

No entanto, a prefeita tem demonstrado vaidade e um comportamento cada vez mais arrogante. Com apenas 8 meses de gestão, o clima na cidade já é de insatisfação generalizada. Na Câmara, um racha político se consolidou, enquanto a população, desiludida e sem respostas, clama por socorro.

Atualmente, dos 9 vereadores da Casa, a Prefeita Marina conta com o apoio de apenas 4. Conhecida por seu estilo inflexível, Marina adotou uma postura que acabou isolando os vereadores Jussier Carlos, Itamar, Guilherme, Nilton de Cocundo e João Barão. Com isso, deixa evidente sua mensagem: está disposta a governar sem diálogo, como se não precisasse da Câmara para tocar a gestão.

Esse recado foi dado de forma direta pelo Presidente Jussier, durante uma sessão da Câmara, ao afirmar: “em Pedro Avelino, o homem do campo, o agricultor, está sofrendo com a má gestão, o esporte do município pede socorro, o programa da cesta básica foi excluído, a prefeita substitui pelo o cartão, mas esse cartão nunca foi colocado em prática, não existe, o Raio-X só funciona 4 dias na semana, além de ter muita gente passando fome em nosso município, sem esperança de dias melhores. Tem dinheiro, mas não tem gestão, a prefeita não recebe os vereadores, se esconde, ignora, mente, a prefeita trata os vereadores deste jeito, imagine o cidadão de bem. Prefeita, tire o aluguel da caminhonete que é locada a secretaria de agricultura que seu pai é secretário, uma S10 que você paga 11 mil por mês, e invista no povo, o centro cirúrgico tá quase fechando, diminuiu a maioria das cirurgias, prefeita, acorde pra vida prefeita, a prefeitura contratou uma empresa de lixo sem nenhuma necessidade, pagando 124 mil por mês, a coleta que estava sendo feita duas vezes por semana, estava tendendo a população, e a prefeita fez um novo contrato sem necessidade. A guarda municipal está sendo é enrolada com a promessa do plano, o professor pede socorro sem seus direitos, uma prefeita que tem só conversa, e não resolve nada, nada, nada. O povo não precisa de reunião não prefeita, o povo precisa de ação, acorda prefeita, 8 meses e nada foi feito, dinheiro tem tanto, mas falta vontade, seu governo é pra rico e não pra pobre”.

NOTA DO BLOG

Em qualquer ambiente democrático, especialmente nas câmaras legislativas, a unanimidade constante entre vereadores deve ser vista com desconfiança. Quando todos pensam igual, há um claro sinal de que o debate foi sufocado. Como já dizia Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”, porque a ausência de contraditório empobrece as decisões e impede a pluralidade de ideias, essencial para representar a diversidade da população. O papel da oposição não é ser do contra por esporte, mas garantir que diferentes perspectivas sejam ouvidas e que o poder não se acomode na conveniência do consenso artificial.

Contudo, quando a prefeita se distancia do povo, ela acaba indo em direção ao abismo da revolta e do descrédito popular, é um caminho praticamente sem volta, o que está de fato acontecendo na cidade de Pedro Avelino, na gestão da prefeita Marina Teodoro. Quem não sabe ouvir o povo, olhar no olho, aceitar as críticas, que certamente emanarão desse povo, está fadado ao fracasso. Pedro Avelino precisa de uma prefeita que dê atenção e ouça seu povo.

Não fosse suficiente. Informações que chegaram à nossa redação indicam que diversos servidores ocupantes de cargos comissionados, como assessores, coordenadores e outros de confiança, estão sendo exonerados por decisão direta da prefeita. A medida, que aparenta ter sido tomada em retaliação a um rompimento político com vereadores, revela uma disposição beligerante que o município definitivamente não precisa. Ao priorizar interesses pessoais ou políticos em detrimento de critérios técnicos e administrativos, a gestora pode estar incorrendo em práticas questionáveis, como desvio de finalidade, abuso de poder político e até mesmo improbidade administrativa.

É preciso no mínimo sensibilidade e serenidade, pois o povo da cidade de PA tem muito a dizer. E diz até qual é o caminho para se fazer, para agilizar e resolver os problemas do cotidiano. Mas o desprezo vem maltratando cada eleitor que votou e acreditou que com Marina, a população iria ter dias melhores, iria… Mas não teve! Pelo menos até agora.

Ouvir o povo, aceitar as críticas, as broncas, e até mesmo os xingamentos faz parte da vida pública. Dar atenção ao povo é fundamental. Até porque, não se governa sem o apoio da Câmara Municipal, e sem ter o povo ao seu lado.

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