ELEIÇÃO DA CÂMARA DE GUAMARÉ CELEBRA O CASAMENTO DE HÉLIO E MOZANIEL

Depois do namoro de Gustavo, do noivado político celebrado entre Hélio e Marciclecia, a eleição da Câmara Municipal de Guamaré selou outro matrimônio, desta vez, entre Hélio e Mozaniel. O que antes eram rivais de palanque, hoje se tornaram aliados fora dos bastidores. A cerimônia simbólica foi sacramentada publicamente, e o que antes se sussurrava em encontros e madrugadas discretas, agora ganha o sol da praça pública.

A história, no entanto, sempre deixou rastros claros desse namoro político de longa data. Mozaniel, em seus anos de oposição, jamais ousou mover uma ação contundente contra Hélio, nem administrativa, nem judicial. A passividade foi sua marca, mesmo diante de um governo que negava serviços e sufocava necessidades básicas da população.

Do outro lado, Hélio sempre viu em Mozaniel o adversário ideal: aquele que justificava a própria candidatura, mas sem oferecer risco real de ruptura. Talvez por isso Mozaniel tenha se tornado o eterno derrotado, útil no discurso, inofensivo na prática.

Os encontros e as madrugadas sempre guardaram conversas entre Hélio, Mozaniel e Eudes. Amizade além da política? É o que se dizia. Mas a pergunta que ecoa é: e o povo, onde fica nessa equação? A resposta se impõe dolorosa: sempre em segundo plano.

É preciso coragem para admitir a contradição: como pode um líder político dissociar o sofrimento de sua gente do “afeto” que alimenta nos bastidores com quem governa contra esse mesmo povo?

Guamaré, mais uma vez, assiste a um ensaio disfarçado de realidade. Um teatro de subterfúgios, onde alianças se costuram longe dos olhos, mas não longe das consequências. Porque se o povo não vê, ele sente, sente na pele a ausência de serviços, sente na alma a decepção.

Com a eleição dos seus irmãos: Eudes e Márcio, os “falsos inimigos” que tanto enganaram o povo se revelaram e mostram de forma contundente o que os bastidores escondia.

Na Prefeitura, o casamento já estava consumado: Hélio ao lado da vice Marciclecia. Na Câmara, a encenação seguiu o mesmo roteiro, com Eudes presidente e Márcio como vice, formando uma mistura certeira para manter o jogo de poder sob controle. O pacto é claro: Executivo e Legislativo se entrelaçam numa aliança que não nasceu do interesse público, mas da conveniência política, onde cargos e arranjos se sobrepõem às necessidades da população.

Hoje, simbolicamente, Hélio colocou a aliança no dedo de Mozaniel. Ergueu o véu que encobria sua cumplicidade e entregou ao povo de Guamaré, o povo de João Pedro, um espetáculo amargo: quando vaidade, dinheiro e poder andam de mãos dadas, quem sempre fica de fora da festa é o povo.

Pois é, você e tantos outros foram enganados.

NOTA DO BLOG

Eu confesso que nunca duvidei da aliança entre Mozaniel e Hélio, o vereador Gustavo que é genro de João Pedro, sempre foi aliado, ele é casado com a Filha do Pajé, Marciclécia, filha de João Pedro, é vice-prefeita, e a agora Marcio e Mozaniel se junta com a logomarca dos filhos de Guamaré, que estão juntos para governar a terra que não mais é do povo.

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