O Rio Grande do Norte encerra a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) sob o peso de uma dívida consolidada líquida de R$ 6,34 bilhões, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN). O aumento de R$ 1,8 bilhão em relação a 2019 evidencia o agravamento do desequilíbrio fiscal e coloca o futuro governo em uma situação extremamente delicada.
Do total, R$ 3,2 bilhões são dívidas contratuais e R$ 2,49 bilhões referem-se a empréstimos e compromissos de longo prazo, um crescimento de mais de 260% em comparação a 2018. A pressão sobre a receita com pessoal, dependência de repasses federais e déficit previdenciário tornam inevitáveis cortes e renegociações, prejudicando investimentos em áreas essenciais.
Pré-candidatos a governador já se movimentam diante do cenário caótico. O montante bilionário expõe falta de planejamento e gestão eficiente.
Ismael Sousa
